História da Televisão - A História do VT

O Primeiro equipamento de VT, que operava com rolos expostos foi inventado em 1956 na Ampex Corporation, nos E.U.A.. Equipamentos que operavam com rolos expostos gradualmente foram sendo substituídos por sistemas com cartuchos, e então, na década de 70, o U-Matic (ou 3/4") passou a ser o padrão utilizado para produção e edição.

Em meados da década de 70, a Sony lançava o Betamax. Logo em seguida, a JVC lançou o VHS. No início dos anos 80, os consumidores podiam encontrar filmes em ambos os formatos nas vídeo locadoras e lojas do ramo. Apesar da qualidade de imagem do VHS ser inferior à do Betamax, o VHS venceu devido a uma política de patente bastante liberal e à capacidade máxima de gravação de 6 horas (SLP) contra 4 horas do Betamax.

Com planos de substituir o VHS e o U-Matic, a Sony lançou o formato 8mm em 1984. Com o VHS tão vastamente difundido o plano falhou. Contudo, o 8mm foi bem aceito para uso em camcorders domésticas, e assim continua até hoje.

Alguns anos depois, a Sony ressucitou o sistema de transporte Beta, e criou o Betacam. Este sistema, baseado em fitas de óxido magnético, foi lançado com o propósito de substituir o U-Matic. O Betacam foi bem aceito, e com um surpreendente avanço no processo de fabricação de fitas, as fitas de partículas metálicas adicionaram o conceito de Superior Performance (SP) nos produtos do mercado, mais notavelmente o Betacam-SP.

A era do vídeo digital chegou no final dos anos 80 com o advento do D1, sistema que opera com largura de banda integral em componente digital, desenvolvido pela BTS. Até hoje em dia, o D1 é o formato de mais alta qualidade para 525 ou 625 linhas. Em seguida, a Sony e a Ampex se juntaram para desenvolver um sistema de custo mais baixo: O D2, sistema em composto digital. O D2 foi desenvolvido para substituir o VT de 1 polegada, e de fato o substituiu.

Como a batalha de custo versus qualidade reina hoje em dia, o formato Betacam Digital surgiu como uma solução altamente competitiva no ambiente digital. Este formato digital ligeiramente comprimido, se estabeleceu em diversas áreas do mercado broadcast.

As DVC"s ou Digital Video Cassetes estão se difundindo e se tornando padrão na tecnologia de palmcorders, proporcionando qualidade superior de imagem e de som. As soluções que não requerem o uso de fitas magnéticas também estão sendo lançadas, especialmente o DVD (Digital Versatile Disc).

Devido à imensa capacidade de armazenamento com baixo custo, as fitas magnéticas tendem a ser a mídia da próxima plataforma de vídeo: HDTV (Televisão de Alta Definição). O D5 e o HD Cam deverão ser os protagonistas deste cenário.

Os sistemas adotados em cada país:

PAL-M
Brasil

PAL-N
Argentina

NTSC
Antilhas Hol.
Aruba
Bahamas
Bermudas
Birmânia
Bolívia
Canadá
Chile
Colômbia
Coréia do Sul
Costa Rica
Cuba
El Salvador
Equador
Filipinas
Guatemala
Haiti
Honduras
Ilhas Virgens
Jamaica
Japão
México
Nicarágua
Panamá
Perú
Porto Rico
Rep. Dominicana
Suriname
USA

SECAM
Afeganistão
África Central
Arábia Saudita
Benin
Bulgária
Burundi
Chipre
Congo
Coréia do Norte
Costa do Marfim
Egito
França
Gabão Guiné
Grécia
Hungria
Ilhas Maurícius
Iran
Líbano
Líbia
Luxemburgo
Madagascar
Mali
Marrocos
Mauritânia
Mongólia
Nigéria
Polônia
Rep. Tcheca
Rússia
Senegal
Thaiti
Tchad
Togo
Tunísia
Vietnã
Zaire PAL
Açores
África do Sul
Albânia
Alemanha
Algéria
Angola
Austrália
Áustria
Bangladesh
Bélgica
Bornéu Set.
Botswana
China
Dinamarca
Emirados Árabes
Escócia
Espanha
Etiópia
Finlândia
Gana
Gibraltar
Giné Equatorial
Holanda
Hong Kong
Iêmen
Índia
Indonésia
Irlanda
Islândia
Israel
Itália
Iugoslávia
Jamaica
Jordânia
Kwait
Lesoto
Libéria
Luxemburgo
Malásia
Malaui
Maldivas
Malta
Moçambique
Mônaco
Nigéria
Noruega
Nova Guiné
Nova Zelândia
Paquistão
Paraguai
Portugal
Qûenia
Reino Unido
Rep. Camarões
Rodésia
Romênia
Ryad
Sierra Leone
Singapura
Siri Lanka
Síria
Sudão
Suécia
Suíça
Tailândia
Tanzânia
Tunísia
Turquia
Uganda
Uruguay
Zâmbia

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